1. Gymnopédie nº 1 – Erik Satie
Esta peça, do compositor francês Erik Satie, faz parte de um conjunto de três Gymnopédies que escreveu. Pequenas e atmosféricas, as peças são compostas em compasso ternário simples, cada uma compartilhando um tema e uma estrutura comum. Coletivamente, elas são consideradas precursoras da música ambiente moderna – peças calmas mas excêntricas que, quando compostas, desafiaram a tradição clássica. As melodias usam dissonâncias deliberadas mas amenas contra a harmonia, produzindo um efeito melancólico que combina com as instruções de execução, que são tocar cada peça lentamente, dolorosamente.
2. Invenção nº 4 em Ré Menor de Johann Sebastian Bach
Esta peça é uma das muitas invenções que Bach escreveu, sendo esta uma invenção a duas vozes. Em geral, não é muito difícil, desde que se use a dedilhação correta, mas depende da versão: algumas partituras, nos compassos 19 e 29 usam um mordente, enquanto que algumas usam tríolos.
3. Valsa em Lá menor (Obra Póstuma) – Fréderic Chopin
Quem gosta de Chopin e das suas valsas e quer algo simples pode experimentar esta peça! Tem algumas partes um pouco difíceis, como as tercinas e as quintinas, entre outros, mas não é nada impossível…
4. Arabesque, Op. 100 No. 2 – Friedrich Burgmüller
Do excelente conjunto de miniaturas de Burgmüller, as 25 Peças Progressivas, Opus 100, este solo de folha de obras-primas do “Arabesque” em lá menor oferece ao pianista de nível intermédio um estudo em contraste e toque dinâmicos, num estilo de “balada” agradável e dramático.
5. Prelúdio em Dó Maior (O Cravo Bem Temperado) – Johann Sebastian Bach
A introdução ao Cravo Bem Temperado de Bach, uma das obras mais importantes da história do teclado. Através dos seus dois livros de 24 Prelúdios e Fugas, um para cada tonalidade menor e maior, Bach mostrou ao mundo as possibilidades do temperamento igual, que ainda é usado em quase todas as músicas escritas hoje, do clássico ao rock e ao pop. Este conceito de escrever peças em todas as 12 tonalidades inspirou também outros compositores, de Chopin e Liszt a Rachmaninoff e Shostakovich.
6. Prelúdio em Mi Menor Op. 28 Nº 4 – Fréderic Chopin
O Prelúdio Op. 28, Nº 4, composto por Frédéric Chopin, é um dos seus 24 prelúdios. A pedido do compositor, esta peça foi tocada no seu próprio funeral, juntamente com o Requiem de Mozart. Foi escrito durante a sua estadia no mosteiro de Maiorca, juntamente com os outros vinte e três, e de acordo com Solange, filha de George Sand (Amandine Dupin) que esteve com ele nessa altura, todos tinham um nome, sendo o título deste “Quelles larmes au fond du cloître humide?” (“Que lágrimas [são enxugadas] das profundezas do húmido mosteiro?”)
7. Canon in D – Johann Pachelbel
Uma das peças clássicas mais reconhecíveis para aprender é o Canon em D (ré) de Johann Pachelbel. É frequentemente tocada em eventos especiais, como casamentos, e a sua progressão de acordes é apresentada em muitas canções populares de hoje. Canon in D foi originalmente composto para cordas, mas foi transcrito para piano. A peça apresenta oito acordes que se repetem na mão esquerda, enquanto a mão direita começa com uma melodia simples e agradável e aumenta em complexidade à medida que a peça avança.
8. The Sick Doll (Álbum para Crianças) – Pyotr Illich Tchaikovsky
Pode dizer que esta peça é para crianças, mas esta peça é muito bonita se tocada com a expressividade correta, e muito acessível para todos os que a quiserem tocar. No “Álbum para Crianças”, a peça que a antecede é a “New Doll”, que depois passa para esta, a Sick Doll, e depois aparece a “Doll’s Funeral”.
9. Morning Mood (Peer Gynt) – Versão fácil para piano – Edvard Grieg
Peer Gynt é uma peça do poeta / dramaturgo norueguês Henrik Ibsen para a qual Edvard Grieg escreveu música incidental. A música para esta peça é mais familiar na forma de duas suítes de concerto de 4 movimentos criadas por Grieg alguns anos depois. A Peer Gynt Suite No.1 Op.46 é a mais conhecida e os seus quatro movimentos em inglês são chamados Morning Mood, The Death of Ase, Anitra’s Dance e In the Hall of the Mountain King.
10. Valsa das Flores (The Nutcracker Suite) – Pyotr Illich Tchaikovsky
A “Valsa das Flores” (1892) é uma peça de música orquestral do segundo ato de O Quebra-Nozes, um balé composto por Tchaikovsky. Esta canção é muito popular, e foi arranjado para vários instrumentos e para várias combinações de instrumentos.
Partitura
Partitura Muito Mais Difícil
Termina assim este artigo, com 10 músicas fáceis e lindas. Todos os áudios usados nesta página foram publicados originalmente na plataforma SoundCloud e nenhuma das partituras aqui exibidas são da autoria do Pianissimo, mas sim de outros sites cujo nome se pode verificar ao clicar no botão para descarregar a partitura.
Bons concertos!
